A obesidade pode ser diagnosticada pelo cálculo do IMC, que é calculado dividindo o peso pela altura elevada ao quadrado do paciente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem como parâmetro um peso considerado ideal quando o cálculo está entre os seguintes valores: 18,5 e 24,9.
Também é possível ser feito a avaliação do índice do abdômen ou quadril. A partir dele, é possível identificar com mais precisão a presença da obesidade central, que também é denominada abdominal ou visceral. Vale ressaltar, o depósito de gorduras acumulado neste local apresentam um risco alto para o coração, pois estas células gordurosas são as primeiras a serem quebradas para manter o metabolismo corporal. O resultado é que apenas moléculas restaram e consequentemente, promovem o aumento das gorduras na corrente sangüínea.
Não há uma causa que explique a doença da obesidade. Entretanto, a consequência se dá pela ingestão excessiva de calorias, além de fatores que podem contribuir para agravar o processo, tais como hereditariedade, ambiente, razões psicológicas e até disfunções endócrinas.
Os fatores que contribuem para o agravamento da obesidade (e que talvez, você nem imagine).
No mais, também existem alguns fatores de riscos que podem contribuir para o agravamento da doença, entre eles estão:
#Genética: Os genes afetam diretamente a quantidade de gordura corporal armazenada e os locais em que essas gorduras são distribuídas. Além disso, esse fator pode contribuir para sua perda de calorias durante a prática de exercícios (alguns realmente têm sofrem com mais dificuldade) e outros, por sua vez, tem mais facilidade em converter alimentos ingeridos em energia.
#Hábitos familiares: Imagine uma família que é fã de fast food? Que tem almoços desregrados, café da manhã sem energia? Que incluem industrializados em todas as refeições? Sem consumo de frutas e verduras?
Sem dúvidas, essas ações terão um impacto direto no corpo físico do indivíduo. Portanto, é bem frequente quando os pais são obesos, isso também reflete nos filhos. Esses resultados se explicam pelo estilo de vida adotado, tanto com relação a alimentação como as atividades de rotina.
#Problemas médicos: em alguns casos específicos, a obesidade surge ou se agrava em decorrência de problemas de saúde, como a síndrome de prader-willi e também, a artrite, que em decorrência da diminuição de atividades, este fato pode resultar no acúmulo de peso.
Mas lembre-se, o ideal é não se acomodar nos problemas, mas enfrentá-los. Faça no seu tempo, na sua medida e respeitando as suas condições. Procure uma atividade, que dentro das recomendações do seu médico, te possibilite gasto calórico e movimentar-se.
No que se trata de medicamentos, existem, no Brasil, poucas opções que podem auxiliá-lo. Especialmente, as condutas instruídas é a perda de peso por meio de reeducação alimentação e prática de exercício físico. Apenas algumas questões específicas que exigem a inclusão de medicamentos, como o tratamento de compulsões alimentares e alterações emocionais.
Mudanças no estilo de vida e adoção de qualidade de vida: o que te impede de começar agora?
Não se desespere, pois atualmente, existem inúmeras formas efetivas de reverter o quadro de obesidade. E algumas delas, eu te contei em um artigo do meu blog. Para acessar, clique aqui.
Se você acha que está obeso ou mesmo preocupado com possíveis problemas de saúde relacionados à saúde, procure um médico, sem dúvidas, o profissional facilitará o diagnóstico e também, otimiza o tempo para o alcance dos seus resultados.
Avaliar os seus riscos e discutir as inúmeras opções de tratamentos disponíveis para o problema é atitude mais assertiva. Também é importante para definição das alterações que podem contribuir para o ganho de peso.
E então, que tal marcar uma consulta ainda hoje? Não adia ainda mais as suas chances de ter uma vida de qualidade e com alta produtividade.
Um abraço,
Dr. Fernando Guanabara